Dante Baptista
A FPF acertou. Colocou seus dois melhores árbitros para as semifinais. Paulo Cesar de Oliveira é o melhor do ranking da federação. Porém, sua arbitragem foi péssima. Poucas vezes um árbitro errou tanto em um jogo. Tanto nos lances capitais, como na administração da partida.
Foram três cartões amarelos em menos de 10 minutos de jogo. No 11º minuto, o lance que pode mudar a história do Campeonato Paulista: Jorge Wagner cruzou para a pequena área. No momento do passe, Adriano não estava impedido, mas quando Miranda resvala na bola, o Imperador passa a ficar em posição de impedimento. Primeiro erro.
O segundo foi da assistente Maria Elisa Barbosa que, preocupada em observar a posição de impedimento, não olhou o toque de Adriano com a mão.
A justificativa de Paulo Cesar de Oliveira para o lance foi ainda pior que o erro. “Vi o toque, mas achei que foi involuntário”. Era melhor não ter falado nada.
Para melhorar, Paulo Cesar deixou de dar cartão vermelho em Pierre e Zé Luis, por repetidas faltas em seus adversários.
No segundo gol, tive a impressão inicial de falta em Pierre, mas o replay e a falta de reclamação dos jogadores do Palmeiras me convenceu do contrário.
O pênalti de Alex Silva em Lenny existiu, apesar da encenação do atacante palmeirense.
Espera-se que a Comissão de Arbitragem da Federação, comandada pelo Coronel Marinho, saiba conduzir a situação da melhor forma.
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